Passeios
Descubra verdadeiras belezas naturais em Xingó e região. Listamos alguns passeios incríveis que podem ser contratados diretamente no hotel, confira abaixo!
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O mirante foi construído no século 19. Funcionava como um pequeno farol para orientar as embarcações que navegavam pelo Rio São Francisco. No local há uma pirâmide quadrangular de 8 metros de altura que marca a passagem do século 19 para o século 20. Você pode chegar aqui de duas formas: a mais rápida e cômoda é de carro.
Saindo de Piranhas em direção a Canindé, você entra numa estradinha de terra que indica “Restaurante Flor de Cactus”, que fica no mesmo lugar. A outra maneira é subindo os 364 degraus de uma escadaria até o topo. Se esta for sua opção, vá com calma e leve água. Você vai estar debaixo de um sol de 40º C do sertão.
Localizada a 216,5 km de Aracaju, em Canindé de São Francisco, o visitante conhecerá de perto o complexo da monumental Usina Hidrelétrica de Xingó, o imperdível Museu de Arqueologia do Xingó – MAX, e para os amantes do turismo ecológico, vale um passeio à Fazenda Mundo Novo, o Parque Temático da Caatinga. A trilha que leva ao Vale dos Mestres e possibilita o conhecimento da flora local como faxeiro, xique-xique, mandacaru, bromélias além da visita a sítios arqueológicos.
O passeio de catamarã ou escuna pelo Cânion de Xingó, fecha com chave de ouro a rota turística, tornando-se um passeio inesquecível. O trajeto é feito nas águas represadas da Usina Hidrelétrica de Xingó, e o contraste entre os imensos paredões de pedra e as belas águas espelhadas do Rio São Francisco impressionam o visitante.
O Cânion do Xingó é considerado o quinto maior cânion navegável do mundo. No final do passeio o turista ainda pode dar um gostoso mergulho num dos lugares mais bonitos do Estado, conhecido como Paraíso do Talhado. Além do mergulho é possível fazer um breve passeio de canoa até a Gruta do Talhado.
No município sergipano Canindé de São Francisco, localizado à 213km de Aracaju, estão três das grandes belezas da região: o Velho Chico, os Cânions do Xingó e o Vale dos Mestres. Nessa região não faltam opções de trilhas, paisagens naturais e sítios arqueológicos para explorar o ecoturismo e aproveitar o que a natureza tem a oferecer.
A trilha que precisa ser feita para conhecer o Vale tem cerca de 2 mil metros de extensão. Ela é conhecida como a Trilha Vale dos Mestres e é cercada de paredões rochosos ocasionados pela erosão. A trilha é famosa e faz parte da estação Xingó, situada próximo ao povoado de Curitiba, na fazenda Poço Verde.
O Vale dos Mestres fica sob o leito do Rio Poço, um dos afluentes do Velho Chico. Do outro lado do rio estão os sítios arqueológicos, onde é possível observar pinturas rupestres de mais de 3 mil anos. Essas pinturas lembram animais e figuras humanas e é uma das mais curiosas atrações.
No caminho é possível estar em contato com a natureza e ter a oportunidade de conhecer as espécies da flora do sertão, como os conhecidos xiquexiques e mandacarus, além de conhecer as lendas e se encantar pelas magias do lugar.
Fonte: Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco
No município de Poço Redondo, penúltima cidade sergipana, a 184 km de Aracaju, nas margens da estrada está o pequeno Centro de Artesanato, onde é possível além de apreciar e adquirir peças do artesanato sergipano, conhecer a produção em madeira do grande artesão da região, o Mestre Tonho. Nessa cidade, também fica localizada a Grota de Angicos, onde em 1938, o lendário Lampião e sua companheira Maria Bonita e mais nove cangaceiros, foram capturados e morreram numa emboscada.
Para chegar até o local, é necessário seguir pela trilha de Angicos, que permite ao visitante manter um contato com os ecossistemas da caatinga. A outra opção para chegar ao local, é pegar o catamarã que parte de Canindé de São Francisco seguindo pelo rio São Francisco, até chegar à grota. Quem tiver disposição poderá subir até o Mirante Secular e apreciar a bela paisagem lá de cima. O Mirante foi construído no século XIX como espécie de farol para orientar os barcos a vapor que se arriscavam no rio São Francisco.
A Usina Hidrelétrica de Xingó está localizada entre os estados de Alagoas e Sergipe, situando-se a 12 quilômetros do município de Piranhas e a 6 quilômetros do município de Canindé de São Francisco.
A Usina de Xingó está instalada no São Francisco, principal rio da região nordestina, com área de drenagem de 609.386 km² , bacia hidrográfica da ordem de 630.000 km², com extensão de 3.200 km, desde sua nascente, na Serra da Canastra, em Minas Gerais, até sua foz, em Piaçabuçu/AL e Brejo Grande/SE.
A posição da usina, com relação ao São Francisco, é de cerca de 65 km à jusante do Complexo de Paulo Afonso, constituindo-se o seu reservatório, face as condições naturais de localização, num canyon, uma fonte de turismo na região, através da navegação no trecho entre Paulo Afonso e Xingó, além de prestar-se ao desenvolvimento de projetos de irrigação e ao abastecimento d’água para a cidade de Canindé/SE.
Compreendem o represamento de Xingó as seguintes estruturas:
A usina geradora é composta por 6 unidades com 527.000 kW de potência nominal unitária, totalizando 3.162.000 kW de potência instalada, havendo previsão para mais quatro unidades idênticas numa segunda etapa.
A energia gerada é transmitida por uma subestação elevadora com 18 transformadores monofásicos de 185 MVA cada um que elevam a tensão de 18 kV para 500 kV.
Delmiro Gouveia (anteriormente Pedra) é um município e cidade do Estado de Alagoas, Brasil, localizado na Mesorregião do Sertão Alagoano, Microrregião Alagoana do Sertão do São Francisco. Latitude 9,38° S e Longitude 37,99° O. Área de 605,395 km². Faz fronteira com Pariconha, Água Branca, Olho D´Água do Casado, Pernambuco, Sergipe e Bahia. Está localizada a 256 metros acima do mar. Foi elevado a município em 1952. É o único município de Alagoas que faz divisa com a Bahia, Pernambuco e Sergipe ao mesmo tempo.
Tem um clima quente e seco, uma população acima de 47.000 habitantes, a economia se baseia na industria textil, comércio, agricultura e pecúaria.
Anteriormente denominado Pedra, teve seu nome alterado para Delmiro Gouveia em uma justa homenagem à esse empreendedor e industrial cearense que ali residiu no início do século XX, tendo fundado ali uma importante indústria de linhas de costura, a Cia Agro Fabril Mercantil e também construído a Vila Operária Padrão. O povoado se criou graças a construção de uma estrada de ferro da Great-Western, denominada Ferrovia Paulo Affonso.
A principal atração do município é sua própria história, que pode ser pesquisada no Museu Delmiro Gouveia. Como beleza natural, a cidade ostenta parte do cânion do São Francisco. Entre as festividades, estão a festa da padroeira (outubro) e o carnaval.
Foto: Jannyne Barbosa
A Histórica cidade de Piranhas, fundada no século XVIII, e banhada pelo rio São Francisco, apresenta grande beleza natural. Em um riacho, que hoje é chamado, das Piranhas, um caboclo pescou uma grande piranha, preparou e salgou o peixe, levando-o pra casa. Chegando lá notou que esquecera do cutelo; voltou-se para o filho, dizendo-lhe com ênfase: Vá ao Porto da Piranha e traga o meu cutelo. Este fato foi sendo transmitido de geração a geração, e, segundo consta, denominou o lugar, que cresceu próximo ao riacho, através de um porto fluvial. Suas estreitas ruas são o caminho para uma visita aos casarões coloniais. A 315 km de Maceió, situada na microrregião do Sertão alagoano, Piranhas faz limites com os municípios Olho D’Água do Casado, Pão de Açúcar, São José da Tapera, Inhapi e Rio São Francisco. Encontra-se a 47 metros acima do nível do mar. Possui uma área de 409,1 km2, seu clima é temperado, variando de 39° a 20° graus.
A cidade é banhada pelo Rio São Francisco, Rio Boa Vista ou Piranhas, Rio Urucu e Rio Capiá. Sua vegetação é a caatinga, apresentando plantas rasteiras, arbustivas e cactáceas. Sua população, segundo dados do IBGE (2000), é de 19.652 habitantes e sua economia esta baseada na Pesca, pecuária extensiva e agricultura. Expressões folclóricas reforçam a riqueza cultural de Piranhas e do Distrito de Entremontes. O artesanato apresenta peças em couro, madeira, palha, tecelagem, tapeçaria e cerâmica. Os bordados confeccionados em vários municípios da região são uma importante fonte de renda para a população.
O conjunto arquitetônico de Piranhas é um dos mais expressivos exemplos do patrimônio histórico edificado na região. Na Estação Ferroviária de Piranhas funciona o Museu do Sertão, com muitas peças referentes ao Ciclo do Cangaço. O Sítio histórico onde está situada a sede municipal é um atrativo turístico, com seu casario colonial, disposto irregularmente ao longo do relevo ondulado, por onde se formam as ladeiras, calçadas com pedras portuguesas.
Foto: Jannyne Barbosa
O atual Município de Paulo Afonso, nos primórdios do século XVIII, foi habitado por bandeirantes portugueses que, chefiados por Garcia d’Ávila, subiram o rio São Francisco e atingiram as terras onde hoje está localizada a Cidade. Seduzidos pela abundância de água e imensidão dos campos muitos se deixaram ficar. Encontrando os pacíficos índios mariquitas e pancarus, com eles dedicaram-se à lavoura e a criação de gado, embora desde meados de 1705, padres católicos tivessem iniciado a catequese dos silvícolas, principalmente com intuito de evitar que fossem explorados pelos bandeirantes.
Em 3 de outubro de 1725, o sertanista Paulo Viveiros Afonso recebeu, por alvará, uma sesmaria medindo três léguas de comprimento por uma de largura. Situada na margem esquerda do rio São Francisco, abrangia as terras alagoanas da Cachoeira, conhecida, então, como “Sumidouro”. Não se conformando com a área que recebeu, o donatário ocupou, além das ilhas fronteiras (entre as quais a da Barroca ou Tapera), as terras baianas existentes na margem direita, onde construiu um arraial que, posteriormente, se transformou na Tapera de Paulo Afonso. A localidade, procurada como pouso de boiadas, começou a exigir desenvolvimento comercial que atendesse à solicitação de gêneros, por parte, não só dos adventícios, como da população local. O lugarejo já era expressivo núcleo demográfico do município de Glória, quando o Governo Federal, em 15 de março de 1948, criou a Companhia Hidrelétrica do São Francisco, com a finalidade de aproveitar a energia da Cachoeira de Paulo Afonso. O acampamento de obras localizou-se nas terras da Fazenda Forquilha. Em torno das instalações da Usina cresceu a Cidade.
As expedições, que iniciaram em 1553 a penetração do rio São Francisco, estão ligadas a história da Cachoeira de Paulo Afonso.
Nos séculos XVI e XVII, de acordo com os arquivos de Portugal e do Brasil, a Cachoeira era conhecida como “Sumidouro” ou “Forquilha”, passando a ter a atual denominação após a concessão de uma sesmaria a Paulo Viveiros Afonso, através do Alvará de 3 de outubro de 1725.
Foi Delmiro Gouveia o pioneiro que, em 26 de janeiro de 1913, inaugurou uma pequena usina de 1.500 HP, hoje paralisada e fez transportar energia elétrica de Paulo Afonso para a localidade de Pedra, atual Cidade de Delmiro Gouveia, sede do município de igual nome, desmembrado do de Água Branca, em Alagoas.
A principal característica de Paulo Afonso e ter sido a primeira usina subterrânea instalada no Brasil. Suas turbines encontram-se a mais de 80 metros abaixo do nível do rio São Francisco.
O Museu de Arqueologia de Xingó (MAX), da Universidade Federal de Sergipe (UFS), está localizado no município de Canindé do São Francisco, estado de Sergipe e foi criado no ano 2000 com a missão de pesquisar, preservar e expor o patrimônio arqueológico de Xingó.
A partir de 1988, com o início dos trabalhos de construção da Usina Hidrelétrica de Xingó, foi desenvolvido pela UFS, com apoio da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), projeto de salvamento arqueológico na área que seria inundada pelo reservatório da nova usina, o que permitiu identificar a existência de uma cultura xingoana na região, há pelo menos 9.000 anos atrás.
O acervo museológico da instituição é formado por mais de 50.000 peças e vestígios e está apresentado em uma exposição humanizada, na qual são destacadas todas as etapas de elaboração dos artefatos pré-históricos, compreendendo práticas humanas e procedimentos técnicos que o homem fez uso para se estabelecer na região.
O público tem a seu dispor um programa de ação educativa que visa discutir o caráter formativo dos conteúdos da Pré-História, socializar o conhecimento resultante das pesquisas arqueológicas e formar uma consciência crítica acerca da preservação e valorização do patrimônio cultural.
Referência nacional na pesquisa arqueológica, o museu conta ainda com um programa editorial, destacando-se a revista científica Canindé.